Em um momento de muitas alterações nossa fome pode ser diferente a fisiológica, mas estar relacionado ao nível de estresse, meio ambiente, e vários outros fatores.
A fome fisiológica é aquela que precisamos nos alimentar para sobreviver. E se manifesta por exemplo, através de dor de cabeça, falta de concentração, irritação.
A fome psicológica está relacionada ao nosso emocional, desejos e sentimentos. Relaciona-se à vontade, o social e o emocional. Você come por estar triste, chateado, cansado, alegre, quer comemorar, carência.
Comer por impulso incontrolável gera a compulsão alimentar, com consequências além de obesidade, níveis mais graves como transtornos alimentares relacionados a anorexia, bulimia, síndrome do comer noturno.
Alguns processos explicam a fome alimentar: liberação de cortisol, gasto de energia, redução de serotonina (hormônio do bem estar), habito social, hábitos de infância.
É preciso investigar qual a origem de sua fome, comer para se saciar e não para se sentir importante, descontar uma raiva ou outro sentimento. Tenha consciência do gatilho que acionam essa vontade de comer.
Para evitar que se sabote, e evitar confundir a fome fisiológica da fome emocional, é interessante alguns passos:
1- Hidratar-se: reduzindo a ansiedade, o mau humor provocado pela fome, e consequentemente a quantidade de comida. Mas atenção faça pelo menos com meia hora antes de se alimentar.
2- Jejum: A privação de alimentos pode provocar estresse e ansiedade.
3- Café e chá sem adoçar: ajuda driblar a fome e sem açúcar exalta o sabor, além de trazer os benefícios aliados as plantas e folhagens
4- Escolha de comidas: alimentos orgânicos, naturais, ricos em fibras. Proteinas magras e pouco carboidrato proporciona maior saciedade
5- Comer pouco e devagar: coma com atenção a quantidade e qualidade, sem distração, sinalizando ao corpo suas necessidade. Torne fácil ter a disposição o alimento que te sacia e mais difícil aquele que apenas te enche.
6- Equilíbrio emocional; atividades relaxantes como meditação, caminhada, música, massagem. Sem descontar sentimentos nos alimentos.
7- Terapia: cuidar de sua saúde mental, se desprender dos gatilhos emocionais que te levam a se alimentar de modo compulsivo. Questione-se “eu realmente estou com fome ou estou me sabotando?”
Exercícios físicos, meditação, momentos de descontração são respeitáveis aliados nesta fase. Assim como a autorresponsabilidade por sua saúde física e mental.
Lembre-se quando você se ama, e se cuida, sendo gentil e compassivo com si mesmo, e buscando levar ao outro o bem, a situação em sua volta transforma para que você possa atingir seus objetivos.